«Caro amigo, venho por este meio felicitá-lo (embora tardiamente) por esta ideia tão original, quanto pertinente.
Desde o ano que passou, tenho vindo a visitar o blog e desde já lhe digo que muito me ri (eu e família, principalmente o meu pai) com os posts nele colocados.
Vamos então à parte importante. Gostaria de deixar alguns apontamentos de algumas coisas que me parecem ainda não terem sido referidas e que acima de tudo penso que são genuínas desta incrivel espécie que representamos (parece-me a mim cada vez mais a caminhar para mais uma das espécies em vias de extinção). Deixo então ao seu critério e reflexão:
Começamos pelo pretérito perfeito do verbo ir - (1ª pessoa) fui (na língua de Camões). Na nossa terrinha é mesmo funhe
Até mesmo na 1ª pessoa nós diferimos, e em vez de Eu temos Ê
O próprio advérbio de tempo - Depois, é para nós o vulgar Ópois (acredito que não sejamos os únicos a utilizá-la, mas pela forma tão constante e natural de dizê-la, penso ter pertinência)
O tão conhecido Buer/ Buêr do verbo Beber
Ainda no seguimento temos o advérbio - Quando que para nós é nada mais nada menos que Cande
Portanto: "Ê funhe lá mas cande ê lá chiguê (cheguei) nã tinha áuga pa buer, ópois voltê pa trás"
Para acrescentar ao já colocado Ingade (em lugar de) também dizemos Nogade
Em relação ao judo mental alpiarçolho e mais especificamente ao "Ai é? Sou paneleiro faço panelas mas quando te vou ao cu é que é o delas!!!"Sempre ouvi a mítica resposta "No estádio do Restelo eu a esporrar e tu a lambê-lo" (um pouco pesado e sem nexo mas verídico)
Não sei se esta está já colocada Basquilha para palmada ou chapada
A simples Órtiga para Urtiga
Abraço»
Desde o ano que passou, tenho vindo a visitar o blog e desde já lhe digo que muito me ri (eu e família, principalmente o meu pai) com os posts nele colocados.
Vamos então à parte importante. Gostaria de deixar alguns apontamentos de algumas coisas que me parecem ainda não terem sido referidas e que acima de tudo penso que são genuínas desta incrivel espécie que representamos (parece-me a mim cada vez mais a caminhar para mais uma das espécies em vias de extinção). Deixo então ao seu critério e reflexão:
Começamos pelo pretérito perfeito do verbo ir - (1ª pessoa) fui (na língua de Camões). Na nossa terrinha é mesmo funhe
Até mesmo na 1ª pessoa nós diferimos, e em vez de Eu temos Ê
O próprio advérbio de tempo - Depois, é para nós o vulgar Ópois (acredito que não sejamos os únicos a utilizá-la, mas pela forma tão constante e natural de dizê-la, penso ter pertinência)
O tão conhecido Buer/ Buêr do verbo Beber
Ainda no seguimento temos o advérbio - Quando que para nós é nada mais nada menos que Cande
Portanto: "Ê funhe lá mas cande ê lá chiguê (cheguei) nã tinha áuga pa buer, ópois voltê pa trás"
Para acrescentar ao já colocado Ingade (em lugar de) também dizemos Nogade
Em relação ao judo mental alpiarçolho e mais especificamente ao "Ai é? Sou paneleiro faço panelas mas quando te vou ao cu é que é o delas!!!"Sempre ouvi a mítica resposta "No estádio do Restelo eu a esporrar e tu a lambê-lo" (um pouco pesado e sem nexo mas verídico)
Não sei se esta está já colocada Basquilha para palmada ou chapada
A simples Órtiga para Urtiga
Abraço»
Nota da Equipa do Cão -> Muito obrigado!
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